sexta-feira, 17 de setembro de 2010

e se eu quiser, será

é tão deprimente pensar que faz mais de dois meses que eu não posto nada aqui. eu sou deprimente e talvez tu também seja. todos somos pelo menos um pouco vulneráveis e com o tempo aprendemos a ser fortes e superar todas as barreiras que nos fazem desistir. ou quase todas. se tu não entendeu, pra mim vulnerabilidade e depressão vem num mesmo pacote. o que eu estou querendo dizer é que nesse tempo em que eu fiquei sem postar nada eu mudei. se olharmos pelo lado bom, mudei para melhor porque agora sei mais coisas do que eu sabia antes e tenho mais experiência em certos assuntos. eu amadureci. e se você for pessimista, podemos encarar a realidade e perceber o quão chata eu me tornei nesses últimos tempos. mas acho que todos são assim, porque a vida é como um rito de passagem. tu sofre, aprende, sorri, corre, chora e fala. tem atitudes que podem ser consideradas inexplicáveis, para depois rever o que foi feito e perceber se estava errado ou certo. pelo menos é o que eu espero que ela seja. logo, é assim que ela é pra mim.

domingo, 11 de julho de 2010

ok, eu tinha dito para várias pessoas que eu iria escrever - e postar - a continuação da história na sexta, mas o negócio foi que eu nem fiquei em casa na sexta, porque eu almocei com o meu pai, dai depois eu fui pra casa, fiquei uma hora na internet, depois eu arrumei meu quarto, então eu tive que ir numa loja com a minha mãe, depois nós fomos buscar a marina, aí, bem, tu sabe, eu fiquei com a marina, conversando e fazendo piada, vendo fotos. foi isso. daí no sábado nós viemos para a praia e ficamos aqui fazendo coisas de praia, como comer peixe e brincar com o cachorro do vizinho, além de tocar violão e rir. ah, eu estou tão cansada e ainda nem almocei - são 13:07 horas -, meus olhos estão pesados e eu provavelmente estou projetando meus lábios pra frente, porque, segundo o meu tio, é o que eu faço quando eu estou com sono e dormindo. sim, me mata. enfim, eu estou com sono, sem fome e com sede, mas eu vou escrever a continuação do conto. na verdade, eu vou tentar DDD:  TCHAU

quinta-feira, 8 de julho de 2010

bem, hoje eu realmente não estou a fim de fazer nada, tanto que eu dei graças a deus por não precisar ir na minha aula de inglês nem na minha aula de dança. e hoje eu também não escrevi nada. droga. ah, e eu vou fazer uma outra continuação, não pensem que a história termina daquele jeito, porque seria uma putafaltadesacanagem #FAIL. é, pois é, essa história é bem imprevisível. ou não. tchauzinho

quarta-feira, 7 de julho de 2010

enfim,

enfim, eu consegui postar esta continuação, mas não antes de pedir para a minha mãe fazer a correção ortográfica, portanto, ela foi a primeira a ler e pessoal, ela ficou rindo sozinha! SIM! eu não sei porque ela ficou rindo, mas ela disse que ficou bem bacana. espero que vocês achem o mesmo. ah, estou nervosa. beijinhos

segunda parte *--*


Certo, isso aqui está sendo escrito no dia 7 de julho de 2010, e eu não sei que dia eu vou postar isso, porque minha mãe teve um momento de muita revolta e levou junto com ela o note e a internet, que por acaso é 3G. bom, então, já que eu tinha que ficar com a minha prima hoje de tarde eu decidi usar o computador dela. Mas adivinhem?! Ela não tem internet. Que ótimo. Não. Mesmo.

O negócio é que eu estou realmente inspirada para escrever hoje, mas também estou revoltada e isso vai me acalmar, então vou escrever porque eu quero e porque eu preciso. É isso aí.



SEGUNDA PARTE – Talvez ela estivesse errada


Agora sim eu posso dizer que estou feliz e realizada. Quer dizer, não totalmente realizada porque eu ainda não comprei aquele novo livro da Meg Cabot, mas tirando isso, eu tenho tudo que eu quero. Veja bem, não é tudo que eu sempre quis, mas é tudo que eu quero neste momento, então, sendo assim, eu estou feliz. Muito feliz. Mesmo.

Eu tenho um namorado lindo, inteligente e muito, muito querido e é óbvio que eu estou terrivelmente – terrivelmente de um jeito bom, claro – apaixonada por ele. E quando eu digo que estou apaixonada, eu estou falando daquela paixão em que tu fica pensando na pessoa amada o dia inteiro e quando, às vezes, tu pensa que conseguiu parar, percebe que está pensando nele de novo. Pois é, é isso que está acontecendo comigo. Dá pra acreditar? Acho que não. E pensar que eu achava que estava muito apaixonada pelo Carlos, e bem, eu estava realmente apaixonada por ele, mas aquele foi o meu primeiro amor, então eu não sabia como agir direito.

Mas agora eu sei, e posso dizer que é bem melhor quando o sentimento é correspondido. Sério. Porque antes eu ficava só na expectativa e agora tudo está acontecendo de verdade.

Voltando a falar do Tom, ele é lindo e meio roqueiro – ele não pinta as unhas de preto -, tem uma Harley e toca guitarra. Bem, não é só por isso que eu estou apaixonada por ele desde, mais ou menos, o dia que nós nos conhecemos – quando o Carlos foi para a faculdade com a namorada dele e eu fiquei aqui sofrendo por causa dele – há oito meses.

E hoje faz exatamente seis meses que eu e o Tom estamos oficialmente namorando, então nós vamos jantar juntos em algum lugar - que vai ser provavelmente o restaurante do pai dele, que por acaso é bem caro. Sério. E a parte mais fofa disso tudo é que ele trabalha no restaurante do pai dele, porque segundo ele “não é justo que meu pai fique trabalhando duro para me sustentar e eu só ficar aqui, sem fazer nada de útil”.

Então, de noite, depois de ele fazer os temas e nós passarmos um tempinho juntos – sabe como é – ele vai trabalhar no restaurante, mesmo os pais dele não gostando da idéia. Quer dizer, eles não gostam da idéia, mas estão orgulhosos do filho por ele pensar assim. E eles não são os únicos. Ah, e como pagamento pelo trabalho, ele ganhou um carro, porque os pais dele acharam que como ele trabalha de noite e volta para casa sozinho, uma moto não seria muito segura e como o Tom se recusou a vender a moto, bem, eles compraram um C3 para ele.

Bem, eu e o Tom temos muitas coisas em comum, como, por exemplo, nossa banda favorita é o AC/DC e nós somos apaixonados por Harleys. E bem, isso não acontecia com o Carlos. Quer dizer, ele não gostava de rock nem de motos.

Mas eu ainda acho que eu deveria agradecer ao Carlos pelo que ele fez, quer dizer, eu não posso culpar ele por me apaixonar e nem por me fazer sofrer, bem, talvez eu possa, mas não é muito do meu feitio fazer isso, enfim, a culpa não é dele. Mesmo.

O negócio é que eu agradeço ao Carlos pelo amigo que ele sempre foi e também porque se ele não tivesse ido para a faculdade, eu nunca teria me apaixonado pelo Tom e não estaria namorando ele agora.

E falando em Tom, estou atrasada para o nosso encontro e ele já está me esperando na sala, onde ele deve estar conversando com meu pai. Graças a Deus eles se dão bem, porque aparentemente o Tom gosta das mesmas bandas que meu pai gostava quando era adolescente. Dá pra imaginar meu pai adolescente? Não. Realmente não. Agora, dá para imaginar meu pai gostando de rock? Sim. Com certeza.

Meu pai ama rock. Sério. Desde que eu me lembro de existir, eu me lembro dele escutando vinis e me ensinando as letras das músicas. Resumindo, não tem como meu pai não gostar do Tom, porque o Tom é uma versão atualizada do meu pai.

Minha mãe também o adora. O Tom, eu quis dizer. Não que ela não goste do meu pai. Sério. Ela ama ele. Mas ela também adora o Tom, porque ele é superultramega educado. Mesmo. Os pais dele o ensinaram muito bem.

E é por isso que, quando eu cheguei à sala, ele estava ao lado dos meus pais, na porta, lindo – como se isso fosse novidade – com seu terno, sem gravata. Seus cabelos estavam, como sempre, bagunçados e fofos. Enfim, ele estava lindo e eu realmente sabia que tinha muita sorte de tê-lo.

E eu, bem, eu não estava lá tão ruim assim. Eu estava com um vestido básico azul escuro, mangas que iam até depois dos cotovelos, decote em forma de V e cintura alta. Nos meus pés eu calçava sapatilhas pretas, sem nenhum adorno e no meu cabelo louro tinha uma tiara preta, fina. Não pense que o vestido era curto, ele ia quase até o joelho. Sério.


- Oi, Claire – disseram os três, em uníssono, então todos começamos a rir.

- Oi, pessoal – eu disse e me virei para Tom: - Pronto?

Nos lábios ele tinha aquele sorriso que sempre me deixava com as pernas bambas, aquele sorriso torto de quem sabe algo que os outros não sabem.

- Claro – ele sorriu mais ainda. Suspirei – Eu nasci pronto.

Ele não era convencido, e todos sabíamos disso, de forma que todos tinham sorrisos cúmplices nos lábios.

Ele me ofereceu sua mão e eu a peguei, nós nos despedimos dos meus pais e fomos para o elevador. Chegando lá, logo que a porta se fechou, ele me abraçou, de forma que eu coloquei minha cabeça em seu peito. Isso foi ótimo, porque assim eu podia inalar seu cheiro.

- Senti sua falta, Claire – ele sussurrou acima de minha cabeça. Pois é, ele é bem altinho e eu estava sem salto, então eu ficava uns 15cm menor que ele. Tudo bem, já me acostumei com isso.

- Você não foi o único – sussurrei e olhei para ele, nós ficamos nos encarando e então, de repente – tão de repente quanto uma bolada pode ser – ele me beijou e sabe como é. Aquela coisa de namorados há mais de seis meses, onde ela tem dezesseis anos e ele tem dezoito, pois é. Eu realmente acho que eu não preciso explicar e eu não vou explicar. Sério. Não esperem por isso.

Mas como tudo que é bom dura pouco, o elevador chegou ao térreo antes mesmo de nós aproveitarmos o quanto queríamos ter aproveitado. Tudo bem, eu sabia que ia ter um segundo round na despedida e eu esperava que esse fosse bem mais demorado.

O Sr. Becker achava que era nosso cupido, pois ele tinha presenciado nosso primeiro encontro. Então ele estava todo orgulhoso e ficava dizendo coisas do tipo “eu vi esses dois crescerem e eu sempre soube que eles tinham alguma ligação” e também “eles combinam e não sei como vocês não tinham percebido isso antes, pois eu já tinha”. De modo que quando passamos por ele, ele estava sorridente e de peito estufado. Ele realmente é um amor.

Entramos no carro e eu conferi se eu não tinha esquecido o presente do Tom lá em cima, mas não. Os ingressos para o show do AC/DC. Bem, eram dois, ele poderia me dar, mas se ele quisesse dar para outra pessoa, tudo bem. Quer dizer, eu não quero que ele se sinta obrigado a me levar. Mesmo. Eu acho que isso seria bem controlador da minha parte, então depois, quando eu entregar o presente para ele, eu vou deixar claro que tudo bem se ele quiser levar algum amigo dele, ou sei lá, meu pai. Se bem que eu acho que meu pai já comprou os ingressos dele, uma vez que quem me deu a idéia de presente para o Tom foi ele mesmo.

Certo. Eu admito. Eu errei quanto ao lugar onde o Tom ia me levar. Ele acabou me levando ao parque que tem lá perto de casa. Aquele parque. O parque que ele me levou na primeira vez que nós conversamos. O parque do qual eu esqueci o nome. Droga.

O mais estranho é que ele pareceu feliz com a minha surpresa, ele parecia até mesmo orgulhoso. Provavelmente orgulhoso de si mesmo por ter armado uma coisa tão mirabolante que eu nunca adivinharia.

E ele estava certo, porque eu nunca adivinharia que o nosso jantar de seis meses de namoro seria embaixo daquela árvore, onde teria uma pequena plataforma de madeira de uns três metros quadrados, com uma mesa para dois – com pratos feitos e em cima aquela tampa de prata como as que têm nos filmes, claro -, um garçom e um cara tocando violino. Ah, e em cima da mesa tinha um castiçal com duas velas.

Eu tinha ficado congelada. Não que naquela noite estivesse frio. Não mesmo. O tempo estava ótimo, principalmente para aquilo. Ai, meu Deus! Como ele é romântico! Bem, talvez você pense que caras que dirigem Harleys e que são meio roqueiros na sejam legais, mas eles são muito, mas muito legais. De verdade. Principalmente o Tom.

- Você gostou? – ele perguntou, meio inseguro.

Meu olhos se encheram de lágrimas. Ninguém nunca tinha feito algo tão legal pra mim. Não desse jeito. Mesmo. E olha que eu nem sou chorona. Não muito.

- Claire – ele me chamou -, ei, se você não gostou é só dizer, sei lá, nós podemos ir ao restaurante do meu pai e lá nós po... – eu o calei pondo o dedo em seus lábios.

- Tudo isso é perfeito – eu disse, então eu o abracei – obrigada, obrigada de verdade. Aposto que eu vou amar cada segundo disso tudo.

- Eu espero que sim – ele limpou minhas lágrimas e foi abaixando a cabeça devagar, até que... bem, você sabe, ele me beijou.

Desta vez o beijo foi mais demorado e durou até que nos lembrarmos que não estávamos sozinhos. Nos desvencilhamos, meio envergonhados – mas felizes – e pedimos desculpas ao garçom e ao violinista.

Então nós sentamos nos nossos lugares, arrumamos os guardanapos no colo, o garçom tirou aquela tampa gigante que estava em cima dos pratos e eu pude ver que a comida escondida.

Camarão. Eu amo camarão. É minha comida preferida de todos os tempos. Mesmo.

Ah, o jantar tinha tudo para ser perfeito. Tanto que foi perfeito. Mesmo com o garçom e o violinista – que eram emprestados do restaurante do pai do Tom, como ele me disse -, o clima foi totalmente sem constrangimento. Foi romântico. O encontro mais romântico que eu poderia imaginar

Quando eu entreguei meu presente para ele, ele disse “ai, meu Deus. Que ótimo! Assim nós poderemos ver nossa banda favorita juntos e bem de pertinho!”, e isso quer dizer que ele vai me levar com ele! Oba!

Ok. Eu não disse que eu não queria ir com ele, eu só disse que entenderia se ele quisesse levar outra pessoa, mas já que ele quer me levar, eu não vou recusar. Sério.

Mas melhor ainda foi quando o Tom me entregou o presente dele, eu quase ti ve um ataque. Era um colar de ouro com um raio – como o raio do AC/DC - e dentro dele tinha uma foto nossa. Uma foto super legal. Uma foto que se encaixava perfeitamente no raio, porque a cabeça dele ficava na parte de cima e a minha na de baixo. Uma foto do nosso primeiro encontro de verdade, no qual nós entramos numa cabine daquelas de fotos e tiramos várias fotos fazendo caretas e a última – a que tinha no meu colar – nós estávamos nos olhando com a maior cara de apaixonados. Sério.

Bem e depois eu tive que deixar ele colocar o colar em mim, porque eu estava sem espelho e isso conseguiu ser melhor ainda.

E então, como eu havia mencionado antes, o encontro foi perfeito. No final, nós nos despedimos dos dois senhores – o garçom Joe e o violinista Nick - e demos uma volta no parque de mãos dadas, como um casal normal e o Tom tirou a parte de cima do terno dele para eu vestir, como ele sempre faz.

Nós ficamos conversando sobre a vida, como sempre e aparentemente sempre falta tempo, porque o nosso assunto nunca termina. Mesmo.

E então nós decidimos ir embora. Na verdade, o Tom disse que era melhor nós irmos embora porque senão meus pais não me deixariam mais sair com ele e mesmo eu dizendo que meus pais o adoram ele foi irredutível.

Nosso caminho para casa foi tranqüilo e ele ficou segurando minha mão o tempo inteiro. Quando nós chegamos e ele estacionou o carro na garagem, eu ia abrir a porta para sair, mas Tom pediu para eu esperar um minuto, mas ao invés de ele sair do carro e vir abrir a minha porta, ele se inclinou para cima de mim e ficou ali, com o rosto a menos de um centímetro do meu.

Bem, eu estava tão hipnotizada com os seus olhos que são da cor das folhas de uma pitangueira que eu nem percebi que com uma das mãos ele estava pegando algo no porta-luvas. Sim, eu sei, sou muito idiota. Sério.

Mas o que ele pegou não foi nada como uma arma ou um preservativo. Talvez tenha sido até melhor, porque com aquilo eu me sentiria realizada. E o que ele tirou de dentro do porta-luvas foi - tcham-tcham-tcham-tcham – o novo livro da Meg Cabot que eu estava louca para comprar!

- Ai meu Deus – disse e então foi a minha vez de beijá-lo e pegá-lo de surpresa.

E quando finalmente nossa sessão de amassos acabou, nós estávamos sem fôlego e eu pude ver que o cabelo dele estava bem bagunçadinho. O meu também devia estar, então nós demos uma jeito em nós mesmos e saímos do carro. Fomos abraçadinhos até o elevador e então Tom clicou no botão para ele descer.

O elevador chegou, mas eu ainda queria falar uma coisa para ele. Uma coisa que eu queria ter dito antes, no carro, mas eu acabei esquecendo.

- Tom, esta noite foi perf... – foi aí que eu vi. Aí que eu vi que o elevador não estava vazio. Meu livro novo da Meg Cabot caiu no chão, tamanho o meu susto. Droga.

Porque quem estava no elevador era o Carlos. E com uma cara de quem não estava nenhum pouquinho feliz. Droga de novo.





Nota da autora: bom, talvez vocês não tenham gostado deste conto/fantasia/história, mas eu gostei de escrevê-lo, então quem sai perdendo não sou eu. Mesmo. Mas voltando ao assunto, a Claire herdou mais algumas características minhas, porque eu realmente amo o AC/DC e também acabei de ganhar o último livro da Meg Cabot, só que eu ganhei do meu pai, porque eu realmente não tenho um namorado.

Com carinho, Natália

terça-feira, 6 de julho de 2010

culpa da ana - e minha

bom, eu até tinha conbinado de me encontrar com a ana pra ela me ajudar a fazer a continuação do conto, mas nós acabamos ficando sem fazer nada e tirando fotos - além de fazer vídeos - e o resultado está no meu orkut. menos os vídeos. então talvez eu escreva um pouco hoje de noite, mas só talvez, já que tenho prova oral de história amanhã, mas vou me empenhar, beijos.

segundo dia de fama -não. mesmo

certo, hoje de manhã eu fui para a escola e o marcel me deu umas idéias, sem falar no meu clã, que também me ajudou muito. ah, eu recebi a crítica do joão sobre meu texto. ele disse que aquela queda da claire pelo taylor kitsch é a minha cara, mas poxa, esses textos sempre vão ter algo comigo, quer dizer, fui eu que escrevi e criei eles! pois é, então não dá para dizer que a claire acha um cara bonito se nem eu acho que ele é. ah, e não é só isso, este texto vai ter continuação. graças a todos meus amigos divinos. pricipalmente a @dudamiche, que foi a primeira a dizer que eu realmente deveria fazer uma continuação bem boa. enfim, todos meus amigos queridos palpitaram. bem, até minha mãe acabou lendo tudo isso aqui. pois é, eu contei pra ela, porque tava todo mundo contando pros pais, dai a minha mãe ia chegar numa reunião e ia vir a mãe da marina, a patrícia, e ia dizer "bá, eu li o blog da natália, achei legal" e minha mãe is ficar "blog? que blog?" e então eu contei pra ela e advinhem? ela gostou! sim, até a minha mãe gostou e falou que eu tinha esquecido de algumas letras, que depois eu corrigi, óbvio. ufa, tirei um peso das costas.
bom, mas hoje eu quero agradecer principalmente à cris, minha amiga há onze anos, que sempre me faz rir e também à ana, que não é minha amiga há tanto tempo, mas é como se fosse. ah, não posso esquecer do marcel, que me deu uma ideia ótima, como eu já falei, e eu gostaria muito de pedir para vocês dois, marcel e ana, pararem de me zuar porque minha mão é menor que a de vocês, ela nem é tão pequena, vocês que tem as mãos grandes. ah, e a marina, que vai ser eternamente citada neste blog, porque ela sempre interfere na minha vida.
amo todos vocês *-*

segunda-feira, 5 de julho de 2010

o final do começo

bom, por hoje era isso. eu quero dizer também que os créditos por aquela frase "quem sabe faz na hora, não espera acontecer" são todos da ana, porque eu realmente tinha esquecido da frase e tinha viajado legal. e também que este conto específico não tem nada a ver com a vida de ninguém que eu conheço. talvez eu faça algum outro texto sobre alguma situação real, meio fantasiada, sabe como é, de alguma amiga minha ou de alguma coisa que eu vivenciei, sei lá, só quero dizer que talvez aconteça e que os nomes aqui serão todos falsos. mesmo. eu não conheço nenhum carlos, só aquele colega de banda da marina, mas eu nem conheço ele de verdade, então...
beijosbeijos

pois é, é a vida

bom, esse conto não é bem um conto, porque ele talvez tenha continuação. eu disse talvez e é um talvez beeem grandão. eu não sei se vocês vão gostar e tem aquele negócio de eu nunca ter escrito nada desse jeito - só coisas pra escola e rascunhos -, então eu estou superhipermeganervosa, ainda mais porque eu estou de tpm, pois é, é a vida. de qualquer forma, acabei de mostrar o conto/história/fantasia pra marina e ela disse que é a minha cara a guria se apaixonar pelo melhor amigo, mas eu acho que não é. ela disse também que ficou um amor. acho que eu vou chorar, porcaria! ah, e se alguém aí conhecer a minha mãe, não contem pra ela que eu tenho um blog, ela é bem cismada com a minha tendinite. mesmo. lá vai:

NÃO TEM NOME - NÃO SOU TÃO CRIATIVA ASSIM, mas se tivesse nome, seria algo como Talvez ela estivesse errada - sim, eu sou péssima com nomes, eu já disse, tive que pedir ajudo pro joão. obrigada, de novo. FOI. espero que vocês gostem. mesmo.


Certo, eu admito. Sou apaixonada pelo meu melhor amigo. Sempre fui. Não que ele saiba disso. Não, ele definitivamente não sabe, porque se ele soubesse - não gosto nem de pensar nisso -, ele provavelmente sairia correndo. Sério.

Quer dizer, por que ele gostaria de uma garota como eu? Bem, eu não sou feia, pelo menos é o que as pessoas dizem e eu não concordo. Não que eu me ache feia, mas eu acho meio chato a pessoa te dizer “como tu é linda” e tu responder “também acho”.

Pois é, mas eu ainda não terminei de descrever a minha situação. Bem, eu realmente me preocupo mais com as minhas notas do que com qualquer outra coisa, o que me leva a ter uma vida social inativa e quase nenhum amigo. E isso deixa meus pais bem felizes, o que me faz ganhar bastante livros e isso me leva a perceber como falta romance na minha vida.

Claro que eu não seria idiota de dizer que eu estou braba com alguém por causa disso, a culpa é toda minha, eu fiz algumas escolhas e não me arrependia. Até agora.

Agora que o Carlos está prestes a se formar e ir embora para uma faculdade bem longe da nossa cidade – mais de 500 km para ser mais precisa – eu percebo que talvez seja a hora de adicionar um pouco mais de romance e aventura na minha vida.

Chega de só estudar e ficar esperando o tempo passar. Alguém algum dia disse algo como “quem sabe faz na hora, não espera acontecer” e agora eu definitivamente sei o que eu quero, portanto estou pronta para falar com ele. Eu acho.

Eu, Claire, estou pronta para declarar meu amor pelo Carlos, que sempre me apoiou e acreditou em mim, não só porque nossos pais são muito amigos e porque nós moramos no mesmo prédio, mas porque ele realmente achava que era a coisa certa a fazer.

E é isso o que eu mais admiro nele – tirando que ele faz o meu tipo -, o fato de que ele só faz e diz coisas que ele acha que são certas e se ele não fizer isso, não é o Carlos. Mesmo.

Bem, quando eu disse que ele faz o meu tipo, eu quis dizer que ele é lindo do jeito que eu gosto. Lindo do jeito certinho dele. Ele tem o cabelo tão arrumadinho e os olhos dele são tão meigos, com aquela tonalidade castanho-clara. E ele também tem um carro, um Idea. Sim. Bem, eu não entendo muito de carros, sei um pouco mais que o básico, mas meu pai disse que esse carro não é tão bom. Apesar que é capaz do meu pai saber menos de carros do que eu. E talvez você esteja pensando que ele é nerd, mas ele realmente não é. O Carlos, não meu pai. Ele não é o melhor aluno da turma dele, mas também não é burro.

Mas como todos os homens ele é bem desligado e é por isso que eu vou encontrar ele no aeroporto, antes que ele embarque no avião, para assim eu poder declarar meu amor por ele.

E é por isso que agora eu estou dentro de um taxi indo direto para o aeroporto. Eu não falei pra ninguém que eu ia fazer isso e a única pessoa que sabe que eu saí de casa é o Tom - um cara que estuda na mesma escola que eu e que também mora no meu prédio -, e ele só sabe que eu saí porque quando eu ia sair do elevador ele estava entrando. Ah, e o porteiro, o Sr. Becker, que abriu o portão pra mim.

Minha mãe não faz idéia de que eu saí. Mas ela não se importaria, sabe que eu sou responsável.

E foi com esse pensamento que eu cheguei ao aeroporto, paguei o motorista e corri para encontrar o Carlos.

Encontrar o Carlos se agarrando com a ex-namorada dele no meio do saguão. E doeu. Como doeu. Foi como se alguém estivesse espremendo meu coração com as mãos – se é que isso é possível.

Eu tive vontade de ir embora. Eu só queria sair correndo de lá e esquecer tudo. Ainda que eu não contei nada a ninguém, pensei.

Mas como eu não tenho nenhum pouco de sorte, eles pararam de se beijar e de repente ele me viu. Um sorriso iluminou seu rosto e ele veio correndo na minha direção puxando Sarah – a ex-recente-namorada dele – pelo braço.

- Claire – ele gritou –, advinha!

Eu estava sem palavras, não conseguia me mexer. Nem precisava, ele falou antes de eu ter tempo de piscar.

- Nós voltamos! E vamos para a mesma faculdade! Não é ótimo?

- Claro – falei e me obriguei a dar um sorriso.

Ele não pareceu notar minha hesitação e então me abraçou e falou baixinho para só eu ouvir: - acho que eu finalmente encontrei alguém que valesse a pena.

Putz. Era isso. Era ali que acabava a minha tentativa de aventura romântica. O que eu poderia fazer além de desejar felicidades, boa viagem e ir embora? Bem, eu poderia ter começado a chorar, mas acho que não seria uma boa idéia. Eu também poderia fingir não ter visto nem ouvido o que ele falou e ter me declarado. Não. Pior ainda.

Eu sai do aeroporto arrasada. Não iria pegar um taxi, precisava de tempo para pensar. Então eu fui caminhando para casa. Pensando na idiotice que eu teria feito em me declarar. Quer dizer, por quê? Por que ele gostaria de mim? Como eu já disse, não sou feia, mas de que adianta ser bonitinha se o cara que tu gosta te tem como irmã?

Pois é, desse jeito a vida não vai pra frente.

Quando eu cheguei em casa, tinha um cara enorme – musculoso e alto – numa moto parado em frente ao prédio. Droga. Aquele realmente não era meu dia. Não que eu estivesse com medo, mas aquele cara era bem maior que o Sr. Becker, e poderia quebrar ele com uma só mão. Mas, espera aí. Os dois estavam conversando. O Sr. Becker e o Motoqueiro.

E eu devo acrescentar que ele tinha uma Harley-Davidson, a mãe das motos, na minha opinião. Sim, me mata. Eu amo motos. Principalmente a Harley.

E falando em Harley, o único cara que tem uma Harley que eu conheço é o Tom. Sim, o cara do elevador. Ele é meio roqueiro, sabe? Tipo o Pogue de O Pacto – por quem eu tenho uma paixão platônica.

Agora que eu pensei nisso, ele é bem parecido com o Taylor Kitsch. Ah, meu Deus, como eu nunca tinha percebido isso antes? Eles são bem parecidos e o Tom é super ao contrário do Carlos. Mesmo. Ele parece tão valentão, mas ele é bem inteligente.

Eu resolvi passar por eles e só dar um “olá”, depois subir pro meu quarto e ficar lá até me acalmar, mas quando eu estava passando pelo lado deles, o Tom falou.

- Hey, Claire – ele chamou – você não quer dar um volta? Sei lá, só pra espairecer.

Eu fiquei estática por um momento, só olhando pra ele e para os olhos dele. O negócio é que os olhos dele era muito verdes. Verdes de verdade. Como chamas verdes no auge de seu calor. Céus, como eu pude falar isso? Acho que eu ando lendo muitos romances. Mesmo.

Eu tentei pensar nos prós e contras. Mas a única coisa que eu tinha na cabeça era: como os olhos dele são lindos! Pois é, querendo ou não eu sou uma adolescente e tenho meus colapsos. Parece idiota, mas eu senti que devia ir. E eu queria ir. Que mal poderia acontecer?

E mesmo sem pensar direito e sabendo que faltava pouco para a noite, eu me ouvi aceitando e caminhando na direção da garupa da moto dele sem hesitar. E posso dizer que foi um sonho realizado. Andar de Harley, eu quis dizer. E não foi nenhum pouco desconfortável ficar me segurando na cintura dele, nem sentir um pouco do cheiro dele – um cheiro bom, muito bom -, uma pena que eu estava de capacete.

E quando ele estacionou a moto no parque que ficava perto de casa, eu fiquei pensando: “o que exatamente ele quer?”

Mas eu não tive coragem de perguntar. Eu ia deixar ele falar, afinal de contas, ele tinha me trazido ali por um motivo, não só para olhar meus olhos azuis.

Ele me levou até um banco embaixo de uma árvore e se sentou lá, sinalizando para eu me sentar ao lado dele. Eu sentei distante, para não ficar pensando no cheiro dele.

- Claire – ele falou, sério -, eu te trouxe aqui porque eu acho que sei o que está acontecendo na sua vida.

Ahn?

- Como? – fiz a melhor pergunta de todas. Não.

Ele pareceu envergonhado.

- Quero dizer, eu via como você olhava pra ele. E percebia que ele não te olhava da mesma forma.

Ah, certo. O Carlos. Ele estava falando sobre isso. Será que todo mundo percebeu?

- Era tão obvio assim? – perguntei.

- Na verdade, era um pouquinho, sim – ele sorriu, ainda envergonhado. Os dentes, Deus, os dentes dele era tão lindos! Brancos e retos.

Eu deveria ter percebido como ele era lindo antes, daí eu não teria me apaixonado pelo Carlos e sim pelo Tom, daí eu não estaria sofrendo. Ou estaria?

- De qualquer forma – ele continuou -, eu só te trouxe aqui pra te dizer que tu pode contar comigo. E também porque eu sei que é barra ficar sozinha nessas horas. Então, se tu quiser desabafar e me contar o que está acontecendo, vá em frente – e então ele sorriu de novo, um sorriso que deixou minhas pernas bambas. Ainda que eu estava sentada.

Naquele momento, eu percebi que eu podia confiar nele e percebi uma coisa pior: eu também poderia me apaixonar por ele.

Bem, talvez não fosse pior, já que ele também poderia se apaixonar por mim. Isso seria divertido. Muito divertido.



era isso e eu realmente espero que vocês tenham curtido ler isso do jeito que eu curti escrever e bom, como disse aquele cara que escreveu "A Cabana", se vocês não gostaram, desculpem-me, mas isso não foi feito pra vocês.

Com carinho, Natália <3

ansiedade *--*

meu primeiro conto/história/fantasia está quase pronto. só falta a marina dar uma olhada. certo. vou parar. isso não é twitter. tchau

sempre foi a vida

bom, provavelmente não tem ninguém lendo isso, mas vamos lá, é a vida! todo mundo começa por baixo, não que eu vá chegar a algum lugar, mas bom, vou tentar ;)
eu quero de início agradecer a marina, que já foi citada e eu dou créditos a ela, todos os créditos, devo dizer. também quero agradecer à ana e à cris, que SEMPRE me apoiaram dizendo coisas do tipo: "amo o jeito que tu escreve" e "ah, amei demais teu texto" *--* amo vocês, gurias. meu clã - valeu, joão.
e não agradeco ao joão só pelo termo "clã", mas também por ser um grande amigo, me ajudar com nomes e me mandar vídeos bons - mesmo, e eu espero que os trippers ganhem. de verdade.
ah, e também, pra fernanda, que eu não conheço muito bem, mas que me dá várias ideias boas.
eu adoro demais todos vocês e agradeço. espero poder retribuir. beijos

eu e minha vida chatinha

bem, eu nasci dia 3 de agosto de 1996 - como se alguém tivesse interesse - e minha vida é bem comum, sabe como é, nos padrões de hoje em dia, pais separados, dramas familiares, sem vontade de fazer os temas e ir para a escola, coisas do tipo. sendo assim, sempre achei minha vida bem chatinha e sempre fui meio bipolar - eu disse meio -, tanto que tem horas que eu acho que eu não sou. bipolar, eu quis dizer. teve uma época que eu idolatrava meu pai e não gostava da minha mãe, porque, falando sério, quando nossos pais se separam, sempre querem ter a razão. hoje em dia eu tenho minhas opiniões e nem sempre acho que eles estão certos. acho que é isso aí, já que o blog deveria contar histórias/contos/fantasias legais, não a minha vida chatinha. beijos

onde tudo começou

pois é, eu andava reclamando porque minha vida é tão sem graça enquanto a dos outros é tão cheia de aventuras e coisas legais - como, por exemplo, romances e histórias - até que um dia uma das minhas amigas, a marina, cansou de me ouvir reclamar e disse: "natália, já que tu gosta tanto de escrever, por que tu não faz um blog? isso aí, eu apoio." percebam que ela apoia a sua própria ideia #FAIL. de qualquer forma, eu amo escrever de verdade e minha cabeça é tão cheia de fantasias e contos - daí o nome do blog - e até mesmo histórias que eu decidi criar um blog para poder expor todas elas e ver o que o povo acha.